quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ser Mulher


Ser mulher é ter um lado de sua infância guardado. É saber assistir jogos de futebol ou de basquete torcendo realmente por um time. É gostar de super heróis não pela sua beleza e sim por seus poderes e vitórias. É dançar a noite toda, suar, e conseguir manter seu perfume. É poder comer o que gosta sem paranoia de que irá engordar e ninguém irá querê-la por isso. É saber se divertir em um campo ou rir de suas próprias palhaçadas. É poder sorrir apesar de tantos problemas. É poder chorar sem medo de a maquiagem escorrer com as lágrimas. É poder estar longe e mesmo assim ter o controle e o poder de cuidar de tudo que importa. É manter a cabeça erguida mesmo depois de machucada. É saber pedir perdão até por erros que não cometeu. É estar disposta a largar todo o trabalho do dia apenas para estender a mão para aquela amiga que acabou um relacionamento. Ser mulher é conquistar todos ao seu redor com delicadeza e simpatia. É saber que beleza e inteligência podem andar juntas. É saber que cada um tem seu jeito de ser, e aprender a conviver com isso se quiser aquela pessoa em sua vida. É saber dizer adeus mesmo nas piores horas. É ter defeitos e assumi-los sem vergonha do que vão falar. É discursar diante todos, mesmo estes estando contra sua opinião. É saber a diferença entre fazer amor ou sexo, e até mesmo preferir um ao outro. É sentir desejo, tesão e não esconder isso. É ter a loucura a flor da pele e ser feliz fora dos padrões normais da sociedade. Ser mulher é ouvir desaforos e manter a classe o suficiente para só gritar com a cabeça afundada no travesseiro. É perder a paciência, bater a porta na cara de alguém e depois surpreendê-lo com um café na cama. É ser sensual e sexy sem precisar de um short curto ou de um enorme decote. É dizer que ama alguém e saber que aquele amor é real. É sonhar e saber que aquele sonho poderá ser alcançado com determinação e fé. Ser mulher é sair de um casamento e ir em direção à praia, sem ter problema em molhar o vestido ou em descer do salto. É ter em sua boca o dom de falar palavras tão doces quanto à maciez de sua pele. Ser mulher é se apaixonar pela simplicidade, e ter seu mistério todo em apenas um olhar.

domingo, 15 de julho de 2012

Minutos de uma vida



À medida que o tempo vai passando, minha força ao seu lado vai aumentando. A cada passo dado, a cada lembrança vivida, a cada vitória e a cada partida. Das prioridades na vida, você esteve sempre no mais alto patamar. Cresci, construindo meu caminho com você. Destinos diferentes, desejos iguais. Os minutos passam, e o relógio irá parar no momento em que tivermos que deixar uma a outra. Se um dia a bateria acabar, eu irei até o inferno recarregar, mas jamais deixarei a nossa história de um fim participar. Ninguém sabe com quem está falando ao estar comigo, só você. Eu posso ter tentado manter minha força algumas vezes sem você, mas nada fui e nada serei. Se um dia sua felicidade acabar e não souber onde ou como encontra-la, eu estarei aqui, e lhe darei toda a minha se for preciso, não sei ser feliz sem poder ver seu sorriso. Tudo ficará bem, eu prometo. Por mais que eu não possa te ver, eu sei que está sempre aqui, e permanecerá. Nós temos mais do que um filme, mais do que uma música, mais do que qualquer pessoa teria, nós temos nossa vida, nós temos uma vida. Eu direi adeus um dia para morrer, mas do céu estarei, levando o ar até você, e te mantendo aquecida em qualquer inverno. Em tanto tempo é difícil falar qualquer coisa sem que lágrimas escorreguem pelo rosto. Nós temos toda a diversão, todo o amor em apenas um laço de irmãs. Perdoe-me se deixei alguma cicatriz em você ou se não fui capaz de fazê-la ficar bem depois de alguma decepção, perdoe-me por faltar quando alguma chuva inundou seu mundo. Dê-me mais uma chance, segure minha mão e não deixe que nesse novo caminho eu siga sozinha. Minha oração é feita por você, e meus pedidos são que seus sonhos estejam ao seu alcance. Lembre-se que você sempre vai ver a mesma lua que eu, em tempos diferentes, mas em um mesmo céu, em um mesmo coração. Sem você eu não seria nada do que sou, você não é responsável pela minha metade e sim por tudo que me completa. Eu disse que um dia a separação chegaria, mas prometi que não deixaria isso afogar o que existiu e o que guardei. Perdoe-me por partir, e por não estar mais com as mãos aqui para você em breve. Você sabe que o de novo existirá sempre pra nós, mas agora não temos para onde correr. Fique perto de mim, e faça disso mais uma história de nosso caminho. Será em seus braços que ficarei quando os anos passarem, será sempre em seus braços que me apoiarei. Faço das minhas lágrimas um sorriso seu para que disso eu nunca esqueça.  

Vilarejo


O sol caia enquanto a luz do luar se erguia. Em um fim de tarde agradável, bares levantavam suas portas, mesas postas, prontas para sua clientela sigilosa. Suas ruas alagadas faziam com que tudo ficasse mais úmido, o vento que batia nos rostos era leve e arrepiante. Luzes acesas vistas por fora de janelas, enquanto famílias permaneciam em suas casas esperando pela escuridão. Claridade em um vilarejo tão distante como todos que passaram por lá. Suas placas dos séculos passados, guardando recordações de escritores e pintores que ali estavam. Ruas de pedras, mas não a estrada de tijolos amarelos de OZ a ponto de leva-lo a onde precisava, apenas levava para onde mais desejava. As nuvens davam espaço às estrelas que ali iriam aparecer. A música começava a tocar, e o pianista mantinha todos ao seu redor a dançar. Homens com seus pincéis em busca de um rosto feminino capaz de esbanjar delicadeza e sensualidade. Alguns com tintas e papéis para seus sentimentos e histórias saírem em forma letras. Outros provocando os que estavam à beira de cometer pecados e cair em tentações. Todos estavam em seus lugares, com seus livros, telas, ou apenas com um copo de bebida na mão. Mas quem ali estava, buscava algo de diferente por aquele vilarejo, algo que só iria aparecer séculos mais tarde ou que tivesse aparecido séculos antes. Pintores e escritores permaneciam em seu próprio mundo, mas todos com visões de outras épocas.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Pesado pesadelo



Em um mundo imaginário entrou, sem promessas de volta, seu espirito ficou. Monstros surgiam em sua mente, e anjos fugiam de seu tormento. Era um quarto escuro com duas pessoas meramente conhecidas, uma janela para decida, que mostrava cenas passadas para serem restauradas e revividas. Em segundos, imagens apagadas, passos derrotados, sapatos rasgados. As pessoas sumiram por baixo de lençóis, sem deixar vestígios de para onde partiram e se foram sós. Uma porta a ser aberta, um medo do desconhecido que habita o outro lado, e do que poderá ser encontrado. Ao abrir, pessoas amarradas surgiam, e para muitos seus caminhos não existiam. Almas desnorteadas, um labirinto em um manicômio, com uma fé e seu abandono. Mascarados e pintados aterrorizando quem se atrevesse a sair de seus quartos mofados. Correntes clichês, dignas de filmes antigos, bizarros e com ar de assustador medíocre. Todos com direções opostas, recordações imaginárias e levezas compostas. Entrara novamente em seu quarto, fugindo do escuro, por trás de escadas amaldiçoadas e destroçadas. Deitada na cama ficou, em seu próprio tempo parou, chorou por querer partir, até que alguém do seu lado ficou, pronta para ajuda-la a prosseguir. Podia gritar para ser acordada, sendo ouvida por quem estava do outro lado, gritava e gritava: “Acorda, acorda, já está tarde para quem esteve na cova”. Até que seus olhos abriram, e de volta em seu quarto seus pensamentos diminuíram, com travesseiros ao seu redor, e seu lençol enrolado com um nó. De seu pesado pesadelo saiu, e no além a sua porta de entrada surgiu.  

domingo, 3 de junho de 2012

Maturidade



Sou imaturo por amar de mais, por perder demais, por errar demais. Sou imaturo por pensar demais, imaginar demais, sonhar demais. Imaturidade por querer, por correr e por se esconder. Talvez uma imaturidade por estar no caminho certo para mim e no errado pelos outros. Ser imaturo por uma atitude ou uma palavra, por demonstrar o que sente e falar o que acha. Uma pequena imaturidade por mentir um horário, passar por um atraso ou apenas por querer tudo. Sou considerado imaturo por dizer que posso aprender qualquer coisa, sentir qualquer coisa, e amar qualquer um. Sou imaturo por dar minha opinião, porque querer do meu jeito, por talvez ter dificuldades que outros não tenham. Imaturidade por beber, por um dia me drogar, por transar. Uma imaturidade por ter diversão e obrigação. Imaturo por não ter a capacidade de passar noites em claro apenas concentrado em trabalho. Imaturo por sorrir para quem não merecia. Imaturo por sofrer de menos por quem merecia lágrimas demais. Sou imaturo por gritar ao mundo e me virar contra ele quando necessário. Sou imaturo por bater o pé no chão para pegar impulso para um longo voo. Tanta imaturidade por não ser um espelho, não ter o reflexo de outros, e ter a consciência limpa em cima de qualquer atitude tomada, de qualquer lembrança requisitada. Sim, imaturidade, por não deixar que entrem na minha vida para estraga-la, por não permitir que queiram mudar ou destruir qualquer sonho que há em mim. Sou imaturo por ter a mente aberta e por aceitar todos do jeito que são. Talvez eu seja visto como imaturo pela minha idade, ou por estar à beira de um abismo e saber rir da situação. Uma imaturidade madura, aquela em que posso ser quem sempre quis, mudando ou não o mundo, fazendo ou não uma história, apenas eu, aquele em que a maturidade é grande o suficiente para saber que para o meu caminho eu tenho os melhores planos, e somente eu sou capaz de muda-los.  “Idade são números, maturidade é cabeça”.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Eu estou viva



Eu cometi erros repetidos, eu aprendi repetidamente. Eu chorei por um momento, eu sorri por um longo caminho. Eu disse adeus a quem não merecia, eu sofri por quem perdia. Eu li, reli, e vi as mesmas letras, as mesmas imagens, mas no fundo com sentido e cores diferentes. Eu dancei e cai, levantei e me ergui. Eu interpretei e interpretarei até meus últimos segundos. Eu me entreguei ao calor, eu amei ao luar. Eu corri de mim mesma, eu fugi da minha própria sombra. Eu senti medo, eu berrei, abri os olhos e notei que tudo não passava de um pesadelo. Eu pequei a cada porta, eu perdoei a cada entrada. Eu sonhei, eu realizarei. Eu rezei, orei, me ajoelhei a quem me levantava todos os dias. Eu protegi com todas minhas forças, eu guardei com todo meu cuidado. Eu menti para o bem, eu iludi para o mal. Eu insisti em ver o céu, eu resisti ao cair no inferno. Eu bebi as escondidas e cuspi em cada esquina. Eu lembrei, recordei, eu esquecerei. Eu fui cedo demais, eu voltei tarde demais. Eu me diverti, pulei, brinquei. Eu joguei, eu perdi, me enganei e ganhei. Eu escrevi detalhadamente, eu estudei quase tudo da minha mente. Eu cantei em todos os eixos e me encantei a cada desfecho. Eu me agarrei a uma pedra, eu me larguei em um precipício. Eu quis pular, saltar, mas preferi ficar. Eu morrerei, mas enquanto puder escolher viver, eu viverei e sentirei cada parte de mim mais viva, caminhando ao lado dos que estiveram aqui.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quase paraíso



Pensei em algo para dizer, apenas tão distante do seu olhar, eu poderia seguir sua voz até chegar a algum lugar. É tudo sobre você que eu vim dizer em questões sem respostas. Sentindo a única razão para não morrer, e não deixar viver. Tinha tempos que seguraria para não esquecer, por favor, seria o mais seguro. Mas para algo tão longe de mim e de você, poderia nunca mais rever. Fechando os olhos para viajar até onde nossa força iria. Eu gostaria de saber tudo sobre você e mais do que eu poderia imaginar, um “sobre” que me lembre de segundos apenas relembrados.  Fechando os caminhos que confiava do passado, partindo com o medo louco que podia dizer que meu coração mantinha aberto para meu amor que sangrava. Podia abrir aqui o que gostaria de ter fechado ontem, nada ao longo de vidas que um dia poderíamos esquecer. Talvez não queira dizer, e nem sentir, apenas dessa vez poder fechar os olhos e flutuar. Um rosto que mostrava um “quase paraíso” que nunca tinha visto pelos túneis que passei. Tudo que deveria fugir da minha mente permanecia por mais um dia, e continuaria até a esperança me levar até o meu “quase paraíso” de novo. Como deixei ir? Será que deixaria novamente se soubesse que ficaria sozinho essa noite? Poderia sentir o outro lado onde o vento cortaria meu rosto lembrando o adeus, o adeus mais certo que tinha dado embaixo da janela que me confortou, pretendendo que tudo ficasse bem, sozinho naquela noite. Tão perto de tocar o que sabia que voaria e nunca mais traria a sorte, o apagado de um deixado para trás, senti um amor melhor do que sentiria futuramente.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Disaster


In times that the poison trickling by mouth through the voice hoarse, reflected by echoes of lies. Cutting the illusions traveled in the veins. What transcribe left fallen at the reasons that reached anywhere. Intoxication doesn't leave that your final be uncovered for less than simple darkness. The coagulation was the same as when wanted to remember those who ran your head, those who completed their fears and tremors. Sank on promises that could only sleep while was in the solitude of sleepiness. Maybe their plans were to leave the pain that some extended to you. About you were just tortures that forgiveness will never be worth, with one "all right" to have someone trustworthy having your best time on your side. You were better than their mistakes? Better than your stammering disturbing the midnight of a nightmare? And if everybody committed your stupidities by simple pleasure of see others lost? And if along it we were in a final long that only burn that fire we had with so much modesty? Let that your glasses cut what you one day would have destroyed. You wanted a crazy, one love, one chance, one reason... Everything was just a nothing, injury, disaster. Again it was given and maybe your happiness was bitter so much to continue. Your walls haven't longer sweat transpired by sighs that we let without we care. Giving back and watching out what was about to repeat several times, that disaster, the same disaster. Your cards will be distributed by all your trial that purgatory that both yielded divine promises. So tell me now that you can't play with fire. That area for who would be the preferred, for who would be dancing in your ground broken unhappiness. No label for what was lost, and for which would abandoned. These words don't serve you don't know clean what walks shedding by changes. In a path with its many doors, your door should have been the only that never dominate the key.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Loucura, pecado e horror



Ele havia riscado todas as paredes acinzentadas de suas  escolhas, mas seus pensamentos permaneciam mostrando a agonia de uma aura suicida. A melancolia escorria pelo seu suor, definindo seus piores momentos de uma passagem pelo inferno, onde seus pecados eram mostrados a cada sopro do diabo. As chamas deixavam seu horror a mostra, e sua coragem era covarde perto de seus pavores, transformando assim seu estado sonolento em loucura diante de uma decepção. Sua inconsciência levava seus sinais vitais a pulsarem no sentido de sua única direção. Seus traumas estavam refletidos nos pecados de seu suicídio, com a luxúria em alto nível, e sua avareza derramada ao redor do seu corpo caído pela escada. Cada procedimento exposto com as tragédias feitas pelas suas próprias mãos ensanguentadas de delírios, delírios de sua morte. Tanta loucura usada em cada um dos seus pecados, deixando aos seus destinatários todo o horror que seus rabiscos significavam.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lampião



Os tremores visíveis e transtornados, a melancolia de algo descrente. Uma força colocada de frente ao medo que será enfrentado. Com tesouras cortando memórias mal entendidas no futuro. Pânico de estar perto de quem o julgou incapaz, inferior a todos. Livros, fotografias, de uma sombra capaz de sentir gratidão. Pesadelos formados por traumas incompreensíveis. Em uma grande escuridão que a cada luz acendida mostra sua inocência, refletida em profundos olhos negros. Transparente apenas para os de mentes mais abertas, identificadas. Correntes sendo arrastadas como principio de chegar a ancora que seguraria e apoiaria todos os seus sonhos. Algo mantinha seu olhar, o qual perfurava sua melhor forma, por mais obscura que fosse. Seu túnel iluminado por apenas um lampião, o lampião que iluminava a sua imaginação. São reflexos não compreendidos, mas adquiridos por loucos capazes de viver tal loucura.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Meu cemitério... Meu túmulo


Era tão sombrio quanto aqueles pesadelos, uma mistura de terror e risadas, mas não saudáveis e sim macabras. De todo lado era possível sentir calafrios, e à medida que aumentavam os passos, os gritos que me perseguiam se tornavam maiores e mais agudos. O cemitério parecia esconder algum segredo, além do que os túmulos escondiam. Pessoas passavam de um lado para o outro, como se procurassem algo, mas essas pessoas estavam mortas. Estava sozinha, vagando por planos desconhecidos, a procura de uma coisa que só o espirito era capaz de conduzir. Havia gargalhadas, suspiros, terra molhada com cheiro de sangue, lápide com o tabuleiro ouija gravado, tremores e jogos dos quais você não desejaria entrar. Não sabia onde aquele túmulo me levaria, mas sentia que era nele que deveria estar. Tão mal quanto o ar que era extraído das profundezas do inferno, tão escuro quanto o olhar que me seguia. Por longos corredores passei, por várias portas atravessei. E por aquele cemitério familiar andei até o meu túmulo. Estavam atrás de mim, aqueles que um dia fizeram parte do meu plano, aqueles que sempre vão vagar nos meus pesadelos, aqueles que aguardam a minha alma. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Olhar Faminto


Poderiam perguntar o porquê de ficarem tão submissos, ou o porquê de querer ganhar apenas um olhar. Olhando naqueles olhos tudo em volta perde sua forma, cor. Esses olhos famintos que fazem com que a linha seja cortada, e com que o brilho os cegue. Para fora correm todo o mistério que durante a noite é mostrado pela vida que segue. Os olhos famintos que tanto falam, os olhos que transportam sonhos jovens e transparentes. Há uma necessidade de não parar, há uma força que impede o rompimento do olhar, há sintomas apresentados pelo resto do corpo. Agora a pergunta fica no ar: “Como um olhar é capaz de transmitir tantas coisas?” Seu medo não deixa que a aproximação exista, mas seu desejo de alimentar o traz para perto, o fixa em um olhar faminto. Transmitindo sua energia, seu poder maior do que qualquer força física. O doce e o veneno que podem ser vistos se você souber escolher que lado marece.Ceder apenas em um segundo, fazendo valer os segundos que virão pela luz noturna. Olhos famintos que se alimentam de sua existência, de sua vontade de estar perto. O esverdeado clareia tudo ao redor do que está sendo olhado. Olhos famintos, deixe que todos os prestigiem, deixe que todos olhem enquanto se alimenta de olhares penetráveis. Pode fazer você estremecer rapidamente ao sentir que está sendo vigiado. Sua visão está além do que podem ver, ela vai além de apenas olhos famintos.

terça-feira, 20 de março de 2012

Luar


Você disse que sim para o longo caminho que percorreu durante aquele luar. Você disse sim para poder ver e sentir os sonhos que nunca teve esperança de realiza-los. Nessa noite tudo se torna melhor, tudo estará junto para melhor ocorrer. Toda noite sente orgulho do lado em que brilhou ao luar. Usou apenas um amor para correr e não permanecer sozinha. E naquela noite solitária sentiu que podia apenas ver a melhor noite passando pela sua janela. Todos os dias esperando para que aquela lua viesse até você sussurrar o quanto estará a brilhar se puder acreditar. Você destruiu a todos que negaram o que apenas você pode ver. Agora está tornando a noite uma das melhores para ficar junto do seu lado claro. Para quem não acreditou você mostrou que a felicidade está além do brilho do seu olhar. Em pequenas atuações ao longo da vida, um único adeus foi o bastante para seguir com quem você sempre foi. Pode dizer tudo que sentiu dentro de um sonho realizado ao luar. Sozinha irá vencer, o modo que você se move derruba qualquer estrela que brilha lá em cima. Você nunca disse que não iria conseguir e hoje está tudo em suas mãos, e alguém estará andando sempre do seu lado, iluminado a sua melhor noite, o seu melhor brilho, o seu melhor luar... O nosso luar. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Burn Me


Burning like all the promises and memories that had to be forgotten. Burning like intolerance of an end. Increasing like the contempt of an unfavorable attitude. Developing like pride that was damaged and malicious. Darkening like the moments are gone before they happen. Shiny like expected for an imagined happiness. Lowering like the lies that fueled insanity. Changing like the pages turned. Illuminating like the illusions rescued emotionally. Fading like the tears wiped the memory defensive. Deceiving like the passion lacking in sense. Destroying the words as they built a small fortune. Heating like the danger of an accident collapsed. Charming candor extracted from the wrong side. Clear like members supported by invisible skins. Menacing like the song that heralded the inappropriate. Wild like a body that is thirsty of heat. Unexpected like the eyes never crossed. False like the pardons written immediately. Disturbing like the tormented reckless. Increasing like the time it was counted. Deleting like abandonment of indelible memories. Reappearing like previously represented for only ghosts.

Se muoio prima di svegliarmi?


Gli occhi erano chiusi e il corpo addormentato. Avrebbe continuato a tutti coloro che credevano. Lascerei la necessità di sentirsi piacere, per coloro che potrebbero subire una perdita. Metterei la difficoltà di trattare con le cose, in cui il desiderio intenso. Sentirei le particelle graffiati ad ogni passo cancellazione. Superarei gli addii, consapevoli del fatto che sarebbe passato. Si costringerebbe il rischio di rimpianto per qualcosa che aveva un tocco, e non da qualcosa che è stato solo immaginato. Uno dei motivi potrebbe essere sufficiente per influenzare l'immortale. Disegnarei scarabocchi in grado di trasmettere l'invisibile reale. Assopraria il vento, per coloro che hanno bisogno di leggerezza. Prendete le più dolci casi, tenerlo quello che mi era rimasto. Metterei le persone sconosciute in un cerchio. Romperei infelicità con il solo calore onesto. Seguirei le orme costruiti da un compagno. Volare via liberando le radici mature. Correrei Mille miglia per un  L'ultimo sguardo essere scambiato. Commetterei errori in modo che la responsabilità svaniscono per la gioia. Parlerei che è stato male e che sarebbe stato ricordato. Calaria per dare emozioni alla ragione.  Combatterei  per guidare Le mani controllori. Avrebbe scelto di andare a piedi nudi, per non essere ingannati da suole confortevoli. Odiarei, per dimostrare che l'amore è in grado di essere tra di loro. Brucerebbei, in modo che la sofferenza evaporano con le lacrime. Complicare il decorso, così ognuno ha avuto il coraggio di seguire dubbia. Die, per migliorare nei minuti finali di atteggiamenti. Dormirei sapendo che una sola luce sarebbe in grado di farmi svegliare.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Simplicidade


Uma árvore, não para destruirmos e sim para dela tirarmos a simplicidade para viver, a leveza de balançar com as batidas do vento, os ensinamos de anos e anos de resistência. Fome, mas não uma fome por comida e sim uma fome por amor, uma fome por humildade, uma fome por educação, uma fome por lealdade. Sede, mas não uma sede por bebida, e sim uma sede por desejo, uma sede por compreensão, uma sede por esperança, uma sede por diversão. Sono, mas não para dormir, e sim para trazer dele os nossos sonhos noturnos, os que envolvem realizações e caminhos almejados. Imaginação, para que possamos criar objetos animados, livros riscados, desenhos pintados e verdades inventadas. Sorriso, não para bater uma foto, e sim para demonstrar felicidade por pequenas coisas com intensidades tamanhas. Saudade, não para alimentar uma tristeza, e sim para recordar de momentos vividos que não serão apagados, aqueles momentos que muitas vezes nos fazem chorar, e choramos por ter sido algo marcante, algo que gostaríamos que voltasse, algo que ficará sempre guardado como uma boa memória. Horas, não para cobrar um atraso e sim para marcar encontros, definir o tempo atento. Oração, não para pedir e sim para agradecer todos os dias pelas realizações e pelas dificuldades, que por mais que não gostem, são elas que nos fazem melhores. Lágrimas, não por uma dor, e sim por uma alegria ou emoção tão grande que um sorriso só não foi capaz de transmiti-la. Escuridão, não a de monstros em baixo da cama, e sim aquele que nos faz dormir para termos bons sonhos. Luz, não uma lâmpada, e sim uma luz divina, capaz de iluminar nossos caminhos. Amor, não o obsessivo, e sim o que constrói nossas vidas, o que nos torna pessoas doces, compreensivas, aquele amor real, puro, um amor adocicado. Adeus, não para sempre, e sim um que irá apagar todo mal que um dia permitimos que entrasse. 

segunda-feira, 12 de março de 2012

Teias


Em busca de uma verdade tentada a nos mostrar a gravidade por baixo das ruas que pisamos. Transformou-se em crenças longas de teias invertidas para a imensidão de uma segurança. Seguindo pegadas que deixavam suas marcas nos ares de como viam os que viviam. Bem distante onde gritavam por uma noite de esperança. Ligando assim que os fios iam dando nós, fazendo com que acreditassem em linhas que pudessem ser desamarradas. Do outro lado mantinha o sol direto pelas linhas do norte. Embarcando com uma agulha de marear nas mãos, tendo seu ponto puxado pelo imã que indicava as direções.  Tanta seda ao longo dos que deslizavam em busca do segredo guardado. Suas molduras com finalidades para cada ponto de vista proposto. Tecendo com delicadeza cada parte que durará mais do que uma noite para que possa ser salva. Com sua resistência maior do que seu tamanho transparecesse, com sua vida em linhas construídas e preenchidas pelos que caminham livremente. Com a aurora de sua real fidelidade à realeza. Presa em paisagens privilegiadas pela luz noturna, pelo luar ascendente. São teias claramente procedentes pelo imaginário. Um questionário espontaneamente iludido. Gratidão imediata por bondades direcionadas ao desenho de cada fio. São dimensões diferentes que nos levam as mais bastardas realidades.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Olhe pela janela


Por que essa barreira? Por que esses ponteiros pelo chão? Quando podíamos estar assistindo nossas pegadas, mas você, você nunca viverá aquilo novamente... Então olhe pela janela e lembre-se da sua vida, olhe pela janela e veja que não tem mais ninguém lá, olhe pela janela e de adeus às nuvens acinzentadas seguindo seu rumo atrás do sol. O céu estaria mais iluminado se pudesse ver sua mente e tudo que nela você quis esconder. Disse que estava tão distante, mas não pode ver que o que procurava estava dentro de você. Por que voltar e descer um degrau se estava tão próximo de subir para o melhor? Só distribuiu lágrimas para poder dizer adeus sem pronunciar. Implore, peça, mas nunca volte a trocar qualquer olhar por mais sincero que possa ser, depois de ter conseguido destruir quem mais pode amar você. Não posso esquecer amanhã, nem pensar em como você saiu por aquela porta sem desejar que alguém segurasse sua mão. Pode ir, ir para longe, para um lugar em que talvez te aceitem rodeado de farsas. Essa noite aquelas promessas estarão tentadas a desaparecer para sempre. Essa noite vamos lembra dos últimos dias que falamos do fim. Sua voz está indo embora com o eco das batidas que deu na porta... Está partindo como as malas que fez antes de cada viagem. Quando deixamos de sentir o que tocamos, significa que o toque se perdeu em outros sentimos. Seu rumo será feito se você puder sobreviver a cada perdão que sua boca não pode soletrar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Tempo ou Deus?


Podemos dizer que o tempo cura tudo, ou que o tempo fará com que o que deve partir, parta. Não conseguimos vê-lo mais sabemos que está lá, sentimos passando, mas não prestamos atenção e muitas vezes não o reconhecemos, nem damos a chance a nos mesmos de aproveita-lo. O tempo é algo curioso, algo que envolve mistério e duvidas. Falamos que com o tempo tudo ficará bem, tudo voltará a ser como queríamos. Argumentamos o quanto o tempo pode ser bom na nossa vida, para várias expectativas. Dialogamos sobre dúvidas em que o tempo possa ou não parar, não existir... Mas como haveria um mundo sem tempo? Como as coisas existiriam se não existisse algo para defini-las? Sim, tem um tempo bom por vir, um tempo glorioso, e talvez traga com ele fortunas que em tais pontos de vistas nem sejam merecedores. Não fortunas comuns, e sim fortunas divinas ou neutras. Temos o tempo do mundo, a força sobre nós.  Não podemos perder tempo, de um modo que nos esquecemos de agradecer o que é necessariamente desnecessário aos nossos olhos. Transferindo escuridão ou iluminação, depende de como desejamos vê-lo. Um modo certo e iluminado é preferencial, afinal o tempo não é, e nunca será castigador e mal intencionado. O tempo estará sempre presente, independente de notarmos sua luz, ou não.  Poderá apresentar chuvas, tempestades, que em seguida mostrarão como foram feitas para o melhoramento. Alguém já viu uma flor crescer sem ser regada? Ao longo do tempo sentimos que tudo está bem, que tudo não passou de um mal entendido ou de uma ilusão. Somos capazes de substituir o tempo por um nome capaz de milagres? Alguns chamam de “tempo”, eu chamo de Deus.