terça-feira, 22 de novembro de 2011

Difícil é definir o que é certo



O que querem de nós? Esperam nossa queda? E a nossa liberdade? Está além do que imaginamos? Temos medo do que devemos? Ou o medo surge de algo desconhecido? Alguma decisão será racional quando temos sentimento envolvido? Estamos divididos entre o certo e o errado? Delírios são encontrados apenas em manicômios? Explodir por nervosismo seria só uma questão de tempo? Sedução seria algo ruim? Mesmo podendo ser transmitida apenas por um olhar? Está certo falar que nenhum adeus é pra sempre? Ou isso seria apenas uma frase de conforto para quem sofre uma perda? Temos um caminho escrito? Ou apenas palavras com espaços em branco? Julgamos o erro de muitos, mas olhamos para os nossos? Pinturas com significados diretos, mas será que essa era a intenção do pintor? Estaria certo descrever algo que não podemos reconhecer? O erro está em amar mais ou amar menos? Podemos ver o invisível? Se o sol não aparecesse todas as manhãs? Seria a lua responsável pela iluminação radiante? Brigar por religião vale a pena? Deus não seria o caminho de todos igualmente? Uma música representa um acontecimento, mas um acontecimento pode transmitir uma nota musical? Sorrisos escondem lágrimas, mas o certo não seria se todos colocassem para fora o que está machucando? Uma traição termina um relacionamento, mas não seria esse relacionamento que fez que com que houvesse uma traição? Se podemos dançar, para que escolhemos correr? Nossa vida é composta por segundos, mas por que nunca damos valor a eles? Ficamos apenas contando as horas... Por que não contamos os segundos? Por que não aproveitamos eles? Por que só temos dois caminhos a serem seguidos? O bem e o mal. Só um não teria alcançado a perfeição? Então por que insistimos em dizer que o caminho do bem é o certo? Todos deveriam ter um pouco de tudo? Na escola falam que pessoas pobres roubam, e ricas não, pois já teriam tudo para sua sobrevivência, mas o que eu mais vejo são os ricos em casos de roubos, como aqueles de grandes nomes, de grandes cargos... Entendem? Uma bailarina calça sapatilhas para transmitir sensações ao público, isso é certo? Mas será que todos sabem do sacrifício que ela passa por ter os pés ali dentro? Guerras poderiam ser trocadas por abraços de crianças? Todos ainda temos algo ingênuo? Será que as pessoas acham errado ter um bebê no colo? Seja para abraça-lo, beija-lo... Ou apenas para olha-lo e ver quanta inocência temos ali, e saber que é dessa inocência que o mundo está precisando? Definimos a distância como algo errado na maioria das vezes, mas como saberíamos do tamanho do nosso amor por alguém, se não tivéssemos a chance de poder sentir saudade? Temos muitas perguntas, e poucas respostas... Mas não estariam essas respostas, nas nossas próprias perguntas? Nossas escolhas são feitas de acordo com que achamos que é o melhor para nós, não é? Por que as pessoas insistem em querer interferir? Sonhamos, lutamos e alcançamos. Todos deveriam ser positivos assim? Ser uma pessoa positiva atrai coisas boas, não atrai? Tantas cores, e ainda assim tem pessoas que escolhem o cinza, por quê? O que é verdadeiro nós sentimos mesmo estando longe, isso torna mais fácil a definição do que ainda não sabemos o nome? Mas afinal, para que definir quando é muito melhor sentir?

sábado, 19 de novembro de 2011

Versátil


Poderíamos falar de vitórias ou de derrotas, mas quem esteve jogando sem trapaças? Vamos nos perder de novo na mesma rodada? Terminar o que não terminamos? As peças não podem mais se locomover. Fazer com que velas sejam apagadas com sopros que limparam nossas manchas internas. A saudade foi embora com todo drama que estava misturado, a música se calava para podermos ouvir nossa própria voz. A vida nos fez fazer escolhas capazes de mostrar o lado que importava. Foi o distante mais próximo que alguém pode ter, foram as letras mais desperdiçadas que alguém poderia soletrar. Fantasmas já não escolhem minha cabeça para atormentar, a sua deve ser a que está em risco. Agora diga que não lembra, que não teve sentido, que não enlouqueceu. Gagueje, para mostrar o erro nas suas silabas. Acabaram as frases incompletas, as ilusões, as perturbações. Já tive mais orgulho, mais medo, mais insegurança. Cada erro me deixa mais forte, cada limitação me deixa ilimitada. Não esqueço, não peço, não volto. Agora poderá sentir o que já passou por mim, o que já foi apagado. Não vai conseguir fugir sempre para os lados, sem tropeçar nas pedras que você mesma quis colocar no caminho. Siga aquelas pegadas, pois serão elas que vão leva-la a superação, irei estender minha mão para isso, mesmo lembrando que a sua esteve em seu bolso quando precisei. Estarei recordando sorrisos e não mentiras. Dos dois lados irá passar, não terá como evitar, mas saberá que o perdido não acompanhará você depois de aceitar o que merece passar. Deixe tudo mais simples, continue sem lamentar o que já aconteceu. É raro poder ter a decisão em suas mãos e saber usá-la de acordo com a solução.

domingo, 6 de novembro de 2011

Estante

 

Você pode escolher qualquer um que esteja na estante, mas todos estarão faltando alguma página. Nunca se sabe tudo, nunca se conhece alguém por completo. A graça está ai, no desconhecido, no misterioso. Todos enlouquecem por algo que não podem dizer, que não podem demonstrar. Folheando com calma será sempre mais fácil de adquirir o certo ou o mais desejado. Um “feliz para sempre” não está no fim desses calhamaços, eles representam vidas, as quais ainda estão sendo escritas, e apenas com um número pode mudar o fim. O que você quer encontrar? Tem certeza que do outro lado sua continuação não será percorrida? Escolha o que encanta, o que é capaz de fazer você sentir mudanças. São conteúdos opostos, é melhor arriscar no livro de menos páginas, pois será nesse que você irá depositar suas maiores vontades. Se não puder terminar de ler, não ameace abrir, isso poderá mexer com seu consciente. Um colorido transformado em cinza é menos ingênuo do que demonstrará.  Versos que não voltam atrás de uma voz que partiu. São questões que serão respondidas se fores capaz de ir até o fim. Não procure explicações em respostas que tens medo de ler. A curiosidade infiltrada orienta seu olhar para o que está mais adequado, independe de sua escrita ser difícil de ser compreendida ou não. Esteve com a introdução presa em sua mente, não perca a oportunidade de completá-la do seu modo. Prometa sem cometer arrependimentos em futuras palavras. Não sabes o que irá acontecer se começar nesse? Se não tentar, perderá o inesquecível que iria descobrir. Muitas imagens levantadas com um simples vento são arrastadas para longe, onde você nunca mais poderá vê-las. 

sábado, 5 de novembro de 2011

PAPI


Venha definir o que achas que pode ser descoberto. Venha sentir o que seu paladar gostaria de provar. Não peça segurança em uma área de risco em que você se aventurou. Relaxe para poder desfrutar de emoções que só ocorrerão uma vez. Mantenha-se em silêncio onde você não tem o poder de dominar. Libere sua audição, ela será necessária para cada som abafado. Aprecie enquanto sua visão não é apagada. Aposte nas suas cartas, mas lembre-se que a casa sempre é a vencedora. Tente pressionar antes que suas mãos sejam entregues a quem pode mudar o jogo. Encontre a dificuldade de um desapego obrigatório. Não questione as linhas que poderão falhar em qualquer corte. Se relacione apenas com o momento, para que seus minutos não sejam um desperdício anti-horário.  Determine cada preliminar que causará transformações adequadas a pele.  Não interrogue, não interprete, apenas desenrole. Uma atitude perdida é a causa de uma chance esquecida, eliminada, desprezada. Atravesse confiando que seus passos não estão sendo registrados. Não é tão difícil realizar desejos quando se pode comandar a introdução e a duração. A sensibilidade do cheiro estará no afeto retido. Lamente, tenha consciência de que as intuições superiores sempre serão as certas. Um físico capaz de julgar cada centímetro de contato.  Simpatize, e se perca. Honre seu nome e tente ser diferenciado, notabilizado.  Não regule seus limites, faça prosseguir. Saia sem lembrar que seus sentidos foram explorados, pois eles podem desejar a dose que nunca terão.  



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Seu amor invisível


Apenas olhe para cima e sorria. São situações que nunca deveríamos passar ao estar em total desespero. Somos capazes de construir escudos em nossa volta para nos prendermos no nosso próprio mundo. Essas ligações jamais são quebradas ou deletadas, estão cada vez mais vivas, mesmo quando não podemos mais aprecia-las. Acima há algo que já conhecemos, mas que não nos recordamos com o passar dos anos. O desapego não é eterno, é só por alguns instantes. Sentirá sempre seu abraço, por mais que o mesmo seja intocável. Sua face está sempre em seus olhos, e suas respostas estarão sempre em suas perguntas. O que pensar quando não podemos ver o que queríamos? Sem fim, nenhum dos lados vão se despedir. Sua presença é cada vez mais forte em quartos que escondem seu verdadeiro ser. Ninguém está preparado para um afastamento doloroso, nessas horas temos que lembrar a força que temos do nosso lado, muitas vezes ela é ignorada. Beije-o apenas em sua imaginação, e verá que está mais perto dele do que nunca. Fale, ele estará sempre ouvindo sua voz e a transformando em futuras promessas de felicidade. Durante a noite feche seus olhos e aprecie o que seus olhos não podem ver, ele estará ali. O que brilha lá fora é para todos, e você é o principal motivo desse brilho. Fortifique suas boas lembranças, lembrando-se de nunca estar sozinha.  Ele disse “Eu te amo”, e a verdade mais bela esteve marcada nessas simples palavras. Por trás estará a saudade, mas na sua frente à mão de quem você deseja ter agora estará sempre apoiando a sua.