quinta-feira, 31 de maio de 2012

Eu estou viva



Eu cometi erros repetidos, eu aprendi repetidamente. Eu chorei por um momento, eu sorri por um longo caminho. Eu disse adeus a quem não merecia, eu sofri por quem perdia. Eu li, reli, e vi as mesmas letras, as mesmas imagens, mas no fundo com sentido e cores diferentes. Eu dancei e cai, levantei e me ergui. Eu interpretei e interpretarei até meus últimos segundos. Eu me entreguei ao calor, eu amei ao luar. Eu corri de mim mesma, eu fugi da minha própria sombra. Eu senti medo, eu berrei, abri os olhos e notei que tudo não passava de um pesadelo. Eu pequei a cada porta, eu perdoei a cada entrada. Eu sonhei, eu realizarei. Eu rezei, orei, me ajoelhei a quem me levantava todos os dias. Eu protegi com todas minhas forças, eu guardei com todo meu cuidado. Eu menti para o bem, eu iludi para o mal. Eu insisti em ver o céu, eu resisti ao cair no inferno. Eu bebi as escondidas e cuspi em cada esquina. Eu lembrei, recordei, eu esquecerei. Eu fui cedo demais, eu voltei tarde demais. Eu me diverti, pulei, brinquei. Eu joguei, eu perdi, me enganei e ganhei. Eu escrevi detalhadamente, eu estudei quase tudo da minha mente. Eu cantei em todos os eixos e me encantei a cada desfecho. Eu me agarrei a uma pedra, eu me larguei em um precipício. Eu quis pular, saltar, mas preferi ficar. Eu morrerei, mas enquanto puder escolher viver, eu viverei e sentirei cada parte de mim mais viva, caminhando ao lado dos que estiveram aqui.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quase paraíso



Pensei em algo para dizer, apenas tão distante do seu olhar, eu poderia seguir sua voz até chegar a algum lugar. É tudo sobre você que eu vim dizer em questões sem respostas. Sentindo a única razão para não morrer, e não deixar viver. Tinha tempos que seguraria para não esquecer, por favor, seria o mais seguro. Mas para algo tão longe de mim e de você, poderia nunca mais rever. Fechando os olhos para viajar até onde nossa força iria. Eu gostaria de saber tudo sobre você e mais do que eu poderia imaginar, um “sobre” que me lembre de segundos apenas relembrados.  Fechando os caminhos que confiava do passado, partindo com o medo louco que podia dizer que meu coração mantinha aberto para meu amor que sangrava. Podia abrir aqui o que gostaria de ter fechado ontem, nada ao longo de vidas que um dia poderíamos esquecer. Talvez não queira dizer, e nem sentir, apenas dessa vez poder fechar os olhos e flutuar. Um rosto que mostrava um “quase paraíso” que nunca tinha visto pelos túneis que passei. Tudo que deveria fugir da minha mente permanecia por mais um dia, e continuaria até a esperança me levar até o meu “quase paraíso” de novo. Como deixei ir? Será que deixaria novamente se soubesse que ficaria sozinho essa noite? Poderia sentir o outro lado onde o vento cortaria meu rosto lembrando o adeus, o adeus mais certo que tinha dado embaixo da janela que me confortou, pretendendo que tudo ficasse bem, sozinho naquela noite. Tão perto de tocar o que sabia que voaria e nunca mais traria a sorte, o apagado de um deixado para trás, senti um amor melhor do que sentiria futuramente.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Disaster


In times that the poison trickling by mouth through the voice hoarse, reflected by echoes of lies. Cutting the illusions traveled in the veins. What transcribe left fallen at the reasons that reached anywhere. Intoxication doesn't leave that your final be uncovered for less than simple darkness. The coagulation was the same as when wanted to remember those who ran your head, those who completed their fears and tremors. Sank on promises that could only sleep while was in the solitude of sleepiness. Maybe their plans were to leave the pain that some extended to you. About you were just tortures that forgiveness will never be worth, with one "all right" to have someone trustworthy having your best time on your side. You were better than their mistakes? Better than your stammering disturbing the midnight of a nightmare? And if everybody committed your stupidities by simple pleasure of see others lost? And if along it we were in a final long that only burn that fire we had with so much modesty? Let that your glasses cut what you one day would have destroyed. You wanted a crazy, one love, one chance, one reason... Everything was just a nothing, injury, disaster. Again it was given and maybe your happiness was bitter so much to continue. Your walls haven't longer sweat transpired by sighs that we let without we care. Giving back and watching out what was about to repeat several times, that disaster, the same disaster. Your cards will be distributed by all your trial that purgatory that both yielded divine promises. So tell me now that you can't play with fire. That area for who would be the preferred, for who would be dancing in your ground broken unhappiness. No label for what was lost, and for which would abandoned. These words don't serve you don't know clean what walks shedding by changes. In a path with its many doors, your door should have been the only that never dominate the key.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Loucura, pecado e horror



Ele havia riscado todas as paredes acinzentadas de suas  escolhas, mas seus pensamentos permaneciam mostrando a agonia de uma aura suicida. A melancolia escorria pelo seu suor, definindo seus piores momentos de uma passagem pelo inferno, onde seus pecados eram mostrados a cada sopro do diabo. As chamas deixavam seu horror a mostra, e sua coragem era covarde perto de seus pavores, transformando assim seu estado sonolento em loucura diante de uma decepção. Sua inconsciência levava seus sinais vitais a pulsarem no sentido de sua única direção. Seus traumas estavam refletidos nos pecados de seu suicídio, com a luxúria em alto nível, e sua avareza derramada ao redor do seu corpo caído pela escada. Cada procedimento exposto com as tragédias feitas pelas suas próprias mãos ensanguentadas de delírios, delírios de sua morte. Tanta loucura usada em cada um dos seus pecados, deixando aos seus destinatários todo o horror que seus rabiscos significavam.