sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quase paraíso



Pensei em algo para dizer, apenas tão distante do seu olhar, eu poderia seguir sua voz até chegar a algum lugar. É tudo sobre você que eu vim dizer em questões sem respostas. Sentindo a única razão para não morrer, e não deixar viver. Tinha tempos que seguraria para não esquecer, por favor, seria o mais seguro. Mas para algo tão longe de mim e de você, poderia nunca mais rever. Fechando os olhos para viajar até onde nossa força iria. Eu gostaria de saber tudo sobre você e mais do que eu poderia imaginar, um “sobre” que me lembre de segundos apenas relembrados.  Fechando os caminhos que confiava do passado, partindo com o medo louco que podia dizer que meu coração mantinha aberto para meu amor que sangrava. Podia abrir aqui o que gostaria de ter fechado ontem, nada ao longo de vidas que um dia poderíamos esquecer. Talvez não queira dizer, e nem sentir, apenas dessa vez poder fechar os olhos e flutuar. Um rosto que mostrava um “quase paraíso” que nunca tinha visto pelos túneis que passei. Tudo que deveria fugir da minha mente permanecia por mais um dia, e continuaria até a esperança me levar até o meu “quase paraíso” de novo. Como deixei ir? Será que deixaria novamente se soubesse que ficaria sozinho essa noite? Poderia sentir o outro lado onde o vento cortaria meu rosto lembrando o adeus, o adeus mais certo que tinha dado embaixo da janela que me confortou, pretendendo que tudo ficasse bem, sozinho naquela noite. Tão perto de tocar o que sabia que voaria e nunca mais traria a sorte, o apagado de um deixado para trás, senti um amor melhor do que sentiria futuramente.

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