sábado, 30 de abril de 2011

Jogos





São jogos cansativos e destruidores que tornam nossa cabeça mais fraca e nosso corpo involuntário. Sentimento inato que consume nosso dia a dia com vícios e rebeldia. Polêmica desnecessária, com ida sem volta direta para inglória. Fome de poder em peças frágeis e limitadas. Necessidade que sobe com a perda de moedas. Quanto mais jogam, mais querem. Esse círculo vicioso não tem fim. Direção final semelhante a uma roleta russa. Desafiando a própria vida em cartas. Notas verdes refletidas na mesa de veludo. Uma prova com números desprezíveis. A saída sempre aparenta algo simples logo na primeira entrada. Dados viciados como as pessoas que os jogam. Valete, dama e rei provocam brilho aos olhos de jogadores, ÁS vezes deixando tão claro quanto seus bolsos vazios ao término de um  jogo. Sorte e habilidade duelam cara a cara. Placas indicam o caminho para a próxima perdição. Os prazeres já se tornam doenças e sede por mais. Mãos tremendo deixando suas marcas no dinheiro gasto com bebidas e cassinos. Tornando assim, seu último gole de ambição, derramado pelo tapete vermelho da luxúria.

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