domingo, 7 de maio de 2017

Sempre será você!


Eu tentei, eu juro que eu tentei. Eu dei o máximo de mim pelo máximo de nós. Mas não foi o suficiente pra você, não foi o suficiente pra mim. Eu perdi minhas forças para escrever cartas, eu perdi minhas forças pra tentar fazer você mais forte do que eu. Não sei se eu consegui, ou se eu fracassei. Sei que hoje eu tô farta, e fraca. Fraca de tanto tentar, fraca de tanto dar, fraca de tanto amar. Mentir - Sentir - Em ti. Eu nunca pensei que um dia ia sentir isso que sinto por você, por alguém. Eu nunca sonhei que eu seria capaz de ter um amor tão forte na minha vida. Mas esse amor deixou de me deixar forte, pra me enfraquecer, deixou de me dar sorrisos, pra ver o meu entardecer. Eu cansei. Não dessa vez, mas de várias vezes que eu pensei estar certa, de várias vezes que eu tentei me impor por achar ser o melhor pra gente. Sua voz sempre me mostrava o caminho, mas hoje eu me perdi nas estradas. Eu não tenho forças pra deixar você ir, porque eu te amo, e você é tudo que eu sempre quis. Mas eu também tô fraca, fraca o bastante para dar mais de mim e dos outros, por você. Eu tô fraca pra tentar de novo. Eu tô perdida nas palavras. Talvez esse fosse o momento que eu precisava pra continuar. Para continuar sem ar, sem dar e sem amar. Para continuar só eu, como sempre foi. Sozinha. Para continuar a seguir fingindo que tudo não passou de uma lembrança de amor, de momentos que eu queria viver e reviver todos os dias, de momentos que eu só queria poder admirar por mais uns segundos de você dormindo e sonhando. Porque a próxima vez que você abrir os olhos... eu não vou estar mais lá. E tudo não passará de um vazio, do vazio que eu tanto lutei pra não sentir, das mentiras que eu tanto tentei fingir que não estavam ali, da falta que eu tanto me fiz presente pra não faltar, de tudo que eu sempre pensei dar o meu máximo, para ser um nada, e do meu eu que você nunca teve a chance de conhecer. Eu não preciso viver de dramas, e nem tudo se resume a isso. Se resume a sentimento, a amor, a sensibilidade, e a cansaço. Se resume a falta de forças, a querer ver sorrir, mas só ver chorar. Eu queria ter sido algo melhor, algo que fosse orgulho, algo que fosse capaz. Mas eu não sou. Eu não fui. Eu não serei. Eu te deixo minhas palavras e nossas lembranças. Meu amor, e o seu. O meu melhor sempre foi e sempre será pra você. Mas me perdoe se minha alma já não aguenta mais, me perdoe por ser menos, quando você precisava de mais. Me perdoe pelo adeus que eu demorei a enxergar. Me perdoe por te amar.

sábado, 8 de abril de 2017

Devil's time.


Let me with my demons, that’s what I say when the people judge me for be who I am.
Sometimes my life is like smoke, I can’t see anything in front of me, but sometimes my life is like a hell, and the devil is on my side. Ghost stories are part of my soul, not because I’m a kind of fanatic about horror, but because my nightmares are outside of my head. I feel it, I see it and I live it. The people used to say “If you're looking for something wrong, you're going to find it”. Actually that’s truth. I realized it. Maybe my life is like a hurricane right now just because I was looking for this, or maybe God wants this to me, to my life. I think I’m not explaining exactly what’s happening to me. Let me be direct. I see demons, not dead people, I mean, dead people too, but I can see demons, I can talk to them and I can feel the Devil’s angry. Why me? I was called mad, demonic and possessed by demons. Some people need understand that this fuckin gift is given to who deserve it, or some people just need be more insane. Let me start this story. I met the devil, and I met God too, but this won’t be about God, so if you have a religion like “God is the way” or don’t like ghost stories just stop reading this shit.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Saudade particular


Aí você percebe o quanto você precisa de carinho, o quanto receber é tão bom quanto fazer. Você só está cansada de ser excluída de coisas, ou esquecida no lado, sem saber o que acontece. Você está cansada de ser aquela menininha que implorava carinho de pessoas que talvez nem saibam o real significado de amar, de se doar ao outro. Às vezes dá saudade, aquela saudade apertada no peito de algo que nem sequer aconteceu, a não ser na sua cabeça. E aí vem as lágrimas, de tristeza, agonia, e mais uma vez de saudade. Ah a saudade! Às vezes tão intensa, e às vezes tão breve quanto aquelas chuvas momentâneas de verão, mas você sabe que onde há saudade, há amor, mesmo que não tenha sido real, você foi capaz de imaginar, de acreditar, de sentir, e de acima de tudo, amar. 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Deixar



Eu só quero ir embora, poder gritar no vazio que tem dentro de mim, poder eliminar aqueles sentimentos e agonias. Pedir ajuda a quem entende, a quem me surpreende, sem medo do que virá e do que me julgará. Quero deixar essas malas com roupas do avesso, e lágrimas que já estão cansadas de escorrer constantemente pelo meu rosto, quero abandoná-las pelo chão que me causou isso, pelo chão que insiste em me deixar bamba e prestes a cair. Estou cansada de passos curtos e pensamentos distantes, cansada de quem quer muito e demonstra pouco. Ser a outra opção de vida nunca foi a minha primeira escolha. Quero o poder do desapego do que é banal, e do que é irreal. Rezo por menos destinos que me machuquem, por menos caminhos desiguais. E tudo que eu quero é ir embora e deixar para trás. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Demônios


Quando os dias são cinzas e frios, e nós somos os mesmos feitos pela inveja de todos os nossos sonhos derrubados. Sozinhos pelo nosso caminho ao inferno, eu fui a pior palavra dita por um pecador. Não quero esconder a verdade, mas tem uma fera dentro de mim, não importa o quanto respire, não há onde esconder. Ainda estamos sendo feitos de inveja, dentro da nossa própria cova, e o meu reino está se formando. Não chegue tão perto, é escuro aqui dentro, é onde meus demônios se escondem, e de onde seus anjos fogem. Quando se é chamada pela luz, e ela se apaga diante de nossos olhos, o caminho volta a ser usado por todos eles. Não quero deixar você mal, pois isso tudo foi por você, mas eu vou esconder a verdade, pois não importe o quanto respire, essa é a minha escuridão se formando, e seus anjos me deixando. Eles dizem o que querem e não o que sentem, eles deixam partir e se quebrar, mas eu posso ver essa luz se você me mostrar. Se você pode enxergar o preto nos meus olhos, poderá ver os pecados que cometeu por uma grande inveja e pouco sacrifício. Não importa se ainda estamos de pé, não importa o medo que sentimos porque o meu fim já esteve no nosso caminho antes. É questão de fé, é questão de alma, então deixe ir para que possa voltar, meus demônios se esconderão na inveja novamente, e estará sempre frio aqui dentro não importa o quanto implore por uma vida de perdões.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Sinfonia


Dos cantos das paredes a música vem a tona, a melodia melancólica com seu distúrbio eminente. Diante da sombra de um confronto a sinfonia se conforta, deixando à Nosferatu a perda do seu domínio inquieto. Orquestrada pelo seu público, tocando um violino de rosas vermelhas, aguardando em sua era o tempo de uma vida inteira. A pressão de suas cordas dedilhadas com sua harmonia em sintonia, como um maestro e suas teorias. De sempre e para sempre em um rumo musical, de um passo à uma distância de seu inferno astral. A marca se define com o ritmo todo, e a sinfonia termina para que tudo possa começar de novo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Eu não sou nenhum anjo


Cansei de ouvir sobre a minha queda, daquela que me fez renunciar tudo que um dia acreditei. Quantas vezes eu terei que voltar para o fazer crer em mim de novo? Quantas vezes eu terei que me perder, e ver que as asas que caíram sempre estiveram em mim? Eu não sou nenhum anjo, eu não me visto de branco, nem estou em forma de proteção para os outros.  Sempre andei entre espinhos, e com um irônico sorriso desejando sua ida para o inferno. Sempre fui um veneno, e continuarei sendo para todos que tiverem a audácia de morder mais uma vez aquela maçã. Mas aqui estamos, separados outra vez, pelo orgulho, pelo pecado, pela descrença, e pela ambição. E eu cairei quantas vezes forem preciso, para provar que nem sempre o caminho certo é o dele, e que nem sempre as coisas são como nos mostram em livros. A ironia da escuridão nas veias, no sangue, e em tudo que é sagrado. O desrespeito, a vulgaridade, e com isso tudo ainda ter a dignidade de realizar o que foi pedido. Mais uma vez no chão estamos, e por baixo dele nos cobrimos do mal que nos desejaram. A mudança da cor, da raça, do amor, da dor. A mudança de verde para o branco, de branco para o preto, e de preto para o vermelho, colocando o que bebemos por anos derramado em nossos braços. Tantas influências e controles sobre os mais fracos. A fraqueza, ah, a fraqueza, aquela que faz o nosso desabamento necessário, a que transforma nossa fé em perdições em quanto atravessamos a colina acima. Das nuvens eu vim, do fogo ressurgi, de cima eu cai, e de baixo eu me ergui. Mas hoje, eu não sou nenhum anjo.